Permaneço calado.
O silêncio gritante em meu coração se reverbera,
Como a quem quer deixar de ser, para aí ser.
Dos meus lábios imóveis, a mais cruel sabedoria.
A que tanto queremos ter, a que a outra não tem.
Mas que explode em madrugadas perseguidas,
relidas, recontadas, repetidas.
Repito, calado, o que tanto falo.
E por pouco não se ouve.
Se acalme, silêncio, se acalme.
Amanhã temos um lindo dia para não falar de outras coisas.
No comments:
Post a Comment