Saturday, February 8, 2014

Ah, Stilnox, você é muito óbvia,
Sua beleza se transparece na certeza de tudo.
Você disse, eu e ela vamos nos comer.
E eu acho erradíssimo. E acho certíssimo.

Por que sempre sempre sempre
sempre sempre sempre
Não vemos aquilo que nos é óbvio.
Tudo que eu quero é aquilo que nunca quis admitir.

A bobice momentânea de longa data,
De repente se vê desnecessária,
Numa noite bucólica,
Num amanhecer,
Certo de que não há mais nada a se fazer
A não ser aquilo que todos nós deveríamos fazer
Sermos honestos com esses sentimentos retraídos

Ah, Stilnox, eu sei que não pareceu tão importante,
Mas que importância palavras simples podem ter.

Que a ela sejam importantes as palavras, Stilnox.
E que tudo ainda possa ser bom após tudo.
Se resolver, que seja. Se não,
que eu tenha tentado,
com o que resta do que chamo coração.

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